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Tá Amarrado

from OQuadro by OQuadro

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lyrics

Tá Amarrado
(Rans . Freeza . Jef . Dimak)

Roupa aprova de agulhas pra boneco vodu, gaiamum pro Santo cevando na farofa de dendê, caruru de terreiro pros nativos e pros forasteiros comer, vela acesa pra poder ver os caboclos descer. Meu rap, a ladainha, minha preza, minha prenda, vatapá transgênico a entidade rejeita na oferenda, baiana malandra, rodando com saia de renda, se for pra me impedir de tocar tambor, me prenda. Meu corpo fechado não quer dizer que eu sou tapado, bola de cristal líquido não vai mostrar o meu passado, erva solta natural é coisa de Deus, amônia em bagulho industrializado é arte do diabo. Do lado de fora da igreja pregada no portão, uma placa me alertando cuidado com o cão, nenhum curso de alfabetização vai te ensinar a ler mão, minha evolução eu busco agora não vou esperar outra encarnação.

Tá amarrado em nome do quadro,
rimas mandingas cantigas pra espantar o seu mal olhado.
Tá amarrado em nome do quadro,
pé de coelho, carranca, raggamuffin, patuá, dente de alho.

Pé de pato, mangalô, na fé e no flow. A resistência do pai de santo contra o discurso do pastor. Mandinga na rima. Mc entidade espírita, quebrando mau-olhado, tá amarrado. Na mão um microfone, uma cruz e dente de alho. Preto velho sentado, sossegado, fumaça pro alto. Minha corrente é e sempre vai ser do bem. Positive vibration pra você também.

Deus é o justo, o resto é vodoo. Quem não for fiel... Vai de reto homem, que eu vou a torto e à direita. O nó cego tá dado no laço, jogado no espaço. A minha seita é o hip hop. Oferenda na encruzilhada, scratch e batucada aplicando eletrochoques. Os loucos estão soltos, moldados a ferro e fogo. Calça big e dreadlocks. Pai Rans, Pai Jef, Pai Freeza e Pai Dimak, invocando novos toques. Universidade mística contra suástica, pela alma, nem clone nem plástica.

Tá amarrado....

Em beats de atabaque a minha rima flutua, ideias que fazem ataque os seres de alma obscura, que estão em toda parte e
na multidão se mistura, e não entende a arte das entidades da rua. Meu nome em boca da sapo não vai encontrar, carrego
arruda na orelha pra me guardar, folhas sagradas faço uso pra me libertar, de paciência e disciplina que vou me guiar.

credits

from OQuadro, released May 23, 2012
Ficha Técnica:
Rans – Voz;
Jef – Voz;
Freeza – Voz;
Dimak – Voz;
Victor Santana – Bateria;
Ricô – Baixo / Arranjo;
Rodrigo Dalua – Guitarras / Synth;
Jahgga – Percussão

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Coaxo do Sapo BA, Brazil

Encravada no meio da restinga do litoral norte da Bahia, a Produtora Coaxo do Sapo tem como proposta a geração de conteúdo fonográfico e visual, com foco na imersão total nos trabalhos a serem desenvolvidos. Nosso objetivo como produtora fonográfica é ser um ponto de encontro, um local de produção, possibilitando projetos sem interferências externas, num clima de sossego e paz. ... more

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