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As Ganhadeiras de Itapuã

by As Ganhadeiras de Itapuã

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1.
Canto da Lavadeira (Domínio Público) Ô lavadeira que lava no areal Ô lavadeira que lava no areal Faz sol meu Deus pra lavadeira lavar Faz sol meu Deus pra lavadeira lavar Prelúdio das Águas (Amadeu Alves Ribeiro Filho) Instrumental Yalodê (Domínio Público) Yalodê Yalodê Ya Yalodê Yalodê Ya
2.
Bando das Ganhadeiras (Reginaldo Raimundo de Souza) Vem chegando as Ganhadeiras da praia de Itapuã Hoje tem samba de roda só termina de manhã Mataram o meu boi eu não sou culpado não Eu estava sem dinheiro e vendi pra meu patrão Se o patrão deixar caso com preta Maria Pois de fome ela não morre eu trabalho é na Bahia Vai moleque buscar o azeite Traga pão dormido gengibre tem lá Camarão e castanha no cesto Traga côco seco vai ter vatapá Com a Alma Lavada (Jenner Cesar Salgado Passos) Ô Lava a Roupa lavadeira Do Abaeté Na sombra do Angelim Até quando Deus Quiser Ô Lava a Roupa lavadeira do Abaeté Na sombra da Aroeira Até quando Deus Quiser Na sombra da Aroeira Deixa o tempo passar Na sombra do Angelim Espera a roupa Quarar Na sombra do Angelim Deixa o Tempo Passar Na Sombra da aroeira Canta e dança iaiá ô Canta e dança iaiá ô Ô Roda o sol Ô roda a saia Sai o dia Enluará Ô Roda o sol Ô roda a saia Com a Alma lavada
3.
As Ganhadeiras (Lídio Brandão) As Ganhadeiras nascidas na praia de Itapuã Vendendo peixinhos baratos pescados pela manhã Quem quer comprar os peixinhos Eu trago aqui pra escolher Deus lhe ajude a pescar para você vender Já vou me embora senhores Espera até quando eu voltar Vou esperar a chegada do saverinho no canal E também as jangadinhas que andam no mar a navegar Com todos peixinhos que nós precisamos rematar
4.
Conto de Areia (Romildo S. Bastos e Toninho Nascimento) Quem foi que mandou o seu amor se fazer de canoeiro Marêia ô, Marêia Contam que toda tristeza que tem na Bahia Nasceu de uns olhos morenos molhados de mar Não sei se é conto de areia ou se é fantasia Que a luz da candeia alumia pra gente contar Um dia morena enfeitada de rosas e rendas Abriu seu sorriso moça e pediu pra dançar A noite emprestou as estrelas bordadas de prata E as águas de Amaralina eram gotas de luar Era um peito só cheio de promessa era só Era um peito só cheio de promessa Quem foi que mandou o seu amor se fazer de canoeiro O vento que rola das palmas arrasta o veleiro E leva pro meio das águas de Iemanjá E o mestre valente vagueia olhando pra areia sem poder chegar Adeus, amor Adeus, meu amor não me espera Porque eu já vou me embora Pro reino que esconde os tesouros de minha senhora Desfia colares de conchas pra vida passar E deixa de olhar pros veleiros Adeus meu amor eu não vou mais voltar Foi beira mar, foi beira mar que chamou Foi beira mar ê, foi beira mar
5.
Passado e Presente (Eunice Jorge dos Santos) Desde o tempo de criança Eu veraneava em Itapuã Hoje moro nesta terra Entrego a Deus o amanhã Água encanada, não existia Os poços é que se viam Lata d’água na cabeça Mamãe dizia, não esmoreça Itapuã, dos coqueirais Itapuã, do Abaeté Itapuã de Dorival e Vinicius Dos baianos, e do acarajé “ITAPUÃ terra boa, hospitaleira / me lembro no meu tempo de criança, eu morava na Liberdade, veraneava aqui em Itapuã / mamãe mandava comprar peixe na praia / eu ia com meus irmãos, puxava rede, ganhava quinhão / levava muito peixe pra casa e as vezes o dinheiro de volta / lavava roupa no Abaeté / cantava em programa de calouros / Itapuã era uma paz / mas a paz de Itapuã vai voltar, porque Deus pode, Deus é mais / Deus pode tocar em mim, Deus pode tocar em você, e a paz acontecer não só em Itapuã, mas no mundo inteiro” (Mensagem de Eunice Jorge dos Santos)
6.
Mercação 01:51
Mercaçao (Maria da Paixão dos Anjos Santos) E olhe o amendoim torrado, e olhe o amendoim (Anamaria Conceição das Virgens) Coco Vrede, coco mole / Itapuã, São Salvador / Vem comprar Iô Iô / Vem comprar Iá Iá / Olhe o coco Iô Iô (Anamaria Conceição das Virgens) Lelê com lê, Lelê com lê, Lelê com lalá (Rachel Pereira das Virgens) Ô freguesa venha cá, o coco vou ralar, vou fazer minha cocada, vou pra feira pra mercar / Já ralei o coco, vou ralar, minha cocada, vou mercar / Vem benzer freguesa, cocadinha preta tá na hora tá (Amadeu Alves Ribeiro Filho) Xaréu robalo, guaricema peixe galo / Sardinha pititinga, preta Maria chegou
7.
Histórias das Ganhadeiras (Amadeu Alves Ribeiro Filho) Xaréu, robalo, guaricema, peixe-galo Sardinha, pititinga, Preta Maria, chegou Mangaba, Cambuí, araçá Cajá-umbu, caju, manéveio Nicuri, côco verde, gajirú A brasa abraça a madeira A chama vem clarear Estórias a noite inteira Pra ver o dia raiar Galo cantou pé na estrada pra amanhecer Na beirada do rio pra ver mar e ar Esperando a maré baixar No cheiro da aroeira A sombra pra descansar História das Ganhadeiras Que nós viemos contar Xaréu, robalo, guaricema, peixe-galo Sardinha, pititinga, Preta Maria, chegou Mangaba, Cambuí, araçá Cajá-umbu, caju, manéveio Nicuri, côco verde, gajirú
8.
Festa na aldeia (Amadeu Alves e Seu Reginaldo) O Bando Anunciador quando saia nas ruas fazendo folia Chamando o povo todo pra se encontrar Dia primeiro de fevereiro, véspera de festa na aldeia De todo canto surgia transbordando de alegria Levando rebolo, pandeiro, chocalho e ganzá Cuíca e flauta havia. Cavaco e viola na parceria Sanfona e zabumba, nunca vi faltar Subia e descia ladeira até capoeira tinha pra animar Entrava e saia nas ruas madrugada inteira fazendo fuá Quem viu, viu Quem não viu quer vê Quem virá verá Como é que faz tempo bom quando quer chegar Quem viu, viu Quem não viu quer vê Quem virá verá Se você quer ver tempo bom Comece a plantar No dia seguinte bem cedo Alguns canoeiros prontos pra levar Balaios e muitos presentes Todos contentes, a lavagem ia começar E o mar já coberto de flores Na terra sambava, rezava, cantava louvores Em homenagem a nossa mãe Yemanjá
9.
Maré mansa 06:32
Maré Mansa (Jenner Cesar Salgado Passos) Ela sai no malê Dança balé É debalê Ela é candomblé É maré mansa A negra dança É maré mansa É negra a dança iaiá É maré mansa A negra dança É maré mansa É negra a dança iaiá Lá o negro Malê Canta encanta sua revolta Em volta de si em volta de si Areias brancas areias brancas areias brancas Areia branca É maré mansa a negra dança iaiá
10.
Rainha do Mar (Dorival Caymmi) Minha sereia é rainha do mar Minha sereia é rainha do mar O canto dela faz admirar O canto dela faz admirar Minha sereia é a moça bonita Minha sereia é a moça bonita Nas ondas do mar aonde ela habita Nas ondas do mar aonde ela habita Ai, tem dó de ver o meu penar Ai, tem dó de ver o meu penar
11.
O mar 04:47
O Mar (Dorival Caymmi) O mar quando quebra na praia é bonito, é bonito O mar, pescador quando sai Nunca sabe se volta, nem sabe se fica Quanta gente perdeu seus maridos seus filhos Nas ondas do mar O mar quando quebra na praia é bonito, é bonito Pedro vivia da pesca, saia no barco Seis horas da tarde, só vinha na hora do sol raiá Todos gostavam de Pedro E mais do que todos, Rosinha de Chica A mais bonitinha, e mais bem feitinha De todas as mocinha lá do arraiá Pedro saiu no seu barco, seis horas da tarde Passou toda a noite, não veio na hora do sol raiá Deram com o corpo de Pedro jogado na praia Roído de peixe, sem barco, sem nada Num canto bem longe lá do arraiá Pobre Rosinha de Chica que era bonita Agora parece que endoideceu Vive na beira da praia, olhando pras ondas Andando, rondando, dizendo baixinho Morreu, morreu, morreu, oh... O mar quando quebra na praia é bonito, é bonito
12.
Lição de vida (Reginaldo Raimundo de Souza) Papai era pescador, mamãe lavadeira Eu ganhava meus trocados Vendendo beiju na feira Vendendo beiju na feira Nunca me faltou o pão Comprava com meus trocados Carne, arroz e feijão Papai era pescador Mamãe lavadeira Eu ganhava meus trocados Vendendo beiju na feira Assim que papai dizia Amanhã não vou pescar, Pois é dois de fevereiro Vai haver festa no mar Vou levar os meus presentes Bem cedinho quero chegar Para ser um dos primeiros A saudar Iemanjá Papai era pescador Papai era pescador À noite ia para escola Às vezes de pé no chão Na base do candeeiro Estudava a lição, Me formei em Bacharel E digo com todo amor Mamãe era lavadeira Papai era pescador Papai era pescador Papai era pescador
13.
Tira de Sambas-de-roda (Domínio Público) Patutri tava sentado lá beira da lagoa Esperando a sua amada de que lado ela voa xô paturi da lagoa (BIS) Sereiá, sereiá, sereiá, sereia Eu nunca vi tanta areia no mar Ô lô sereiá, sereia Ô canôa não me jogue n água (BIS) Aqui tem Obaluaê, aqui tem mãe d’água (BIS) Lá vem o homem que mata a mulher de fome (BIS) Pega seu chapéu vai embora seu homem (BIS) Minha morada é aqui ô mulher (BIS) Homem que não tem dinheiro mora na pedra furada Quando a mulher não quer ele, ele sai de arribada É quando eu dou (BIS) É quando eu dou, a minha risada, hâ, hâ Belecum Belecum Belecum Bê (BIS) Ê ê - ê ô fala o boi malabá (BIS) Ê fala o boi Malabá, ê fala boi Malabá Quem tiver seu boi prenda no morão Que eu não planto roça para boi ladrão Quem tiver seu boi prenda no currá Que eu não planto roça para boi robá Ô lê ô ô lê a eu vou tirar meu amor do samba (BIS) Eu vou tirar meu amor do samba como já disse que vou Eu aqui não sou querida mais na minha terra eu sou Ô lê ô ô lê a eu vou tirar meu amor do samba (BIS) Eu vou tirar meu amor com Deus e nossa senhora Eu não quero o meu amor no samba Ô lê ô ô lê a eu vou tirar meu amor do samba (BIS) Ô puxa, puxa leva, leva joga pra cima de mim Eu sou filha de maré, filha de maré sem fim Ô lê ô ô lê a eu vou tirar meu amor do samba (BIS) Tu de lá e eu de cá, o rio passa no meio Tu de lá dá um suspiro, eu de cá suspiro e meio Ô lê ô ô lê a eu vou tirar meu amor do samba (BIS) Olô pandeiro, olô viola (BIS) Pandeiro não quer que eu fique aqui Viola não quer que eu vá embora Na praia de Amaralina, Eu vi camarão sentado falando da vida alheia, Fala camarão malvado (BIS) Piaba, piaba que piaba danada pra nadar, que piaba danada pra nadar, que menina danada pra sambar Eu vim aqui foi pra vadiar (BIS) Vadeia vadeia não vadeia Vadeia pomba na areia (BIS) Adeus vou embora, vou me embora pra outro lugar, vou me embora pra outro lugar, vou me embora pro lado de lá. O galo cantou vamo apagar a fogueira (Bis) Tá na hora de partir o Bando das Ganhadeiras (Bis) Memória Afetiva (Domínio Público) Instrumental Senhora Santana (Domínio Público)

about

First album of the cultural group called "As Ganhadeiras de Itapuã", from Salvador, Bahia / Brazil.
Singing Brazilian "sambas-de-roda" and traditional music, these coral of 26 ladies brings back their parents art and sounds with a unique arrange of local and global instruments.

Know their project:
www.facebook.com/AsGanhadeirasdeItapua

ganhadeirasdeitapua.blogspot.com.br

www.youtube.com/user/ganhadeirasdeitapua

credits

released May 23, 2014

Recorded at Coaxo do Sapo Studios (Jacuípe / Bahia / Brasil), in august 2012;

Musical Production: Ale Siqueira;
Musical Direction and Arrangements: Amadeu Alves;

Percussion Organization and Arrangements: Neto Moska;

Contributions at collective arrangements: Pablo Maia, Yago Avelar, Raul Pitanga, Diego Santana, Rodrigo Sestrem, Marlon Borges, Fabrício Rios;

Vocal Preparation: Ivani de Brito, Acácia Monteiro e Amadeu Alves;
Production: Jenner Salgado;
Executive Production: Salviano Filho e Edvaldo Borges;
Recording Technical: Gabriel Martini e Pedro Arantes;
Music Editing: Gabriel Martini;
Mixing: Gabriel Martini e Pedro Arantes;
Master: Carlos de Freitas (Classic Master);

Art Direction of the Booklet: Pedro Rivas;
"Ganhadeiras" Props: Salviano Filho;
Finisher: Lado B Propaganda;
Photos: Ricardo Prado, Adenor Gondim e Salviano Filho;
Booklet Text: Carlos Ribeiro e Gabriel Gomes;

Project: Foco Entretenimento e As Ganhadeiras de Itapuã;

Aditional Recordings:
Track 10 - Rainha do Mar - Mariene de Castro Vocal - Studio Pracatum - Recording Technical: Paulo Cesar (PC).

license

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Coaxo do Sapo BA, Brazil

Encravada no meio da restinga do litoral norte da Bahia, a Produtora Coaxo do Sapo tem como proposta a geração de conteúdo fonográfico e visual, com foco na imersão total nos trabalhos a serem desenvolvidos. Nosso objetivo como produtora fonográfica é ser um ponto de encontro, um local de produção, possibilitando projetos sem interferências externas, num clima de sossego e paz. ... more

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