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Vinho de 20

by Simples Rap´ortagem

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1.
ENGRACADO PRA QUEM? Simples Rap'ortagem Autor: Jorge Hilton e Preto Du Maria Paula: “Piada racista eu não to nem aí, agora piada sem graça... fala sério” Limite, respeito, atenção Ter ou não ter, eis a questão? “Eu perco o amigo mas não perco a piada” Quem nunca ouviu? Deixa minha boca calada Olha para o próprio umbigo Sem pensar no outro e achar divertido O que é censura? Quem responde? King-Kong, Pica-Pau ou James Bond? Nem 8, nem 80 para pensar Máscara cai, preconceito a se revelar Gay, religião, raça, deficiência Humor desbotado, triste tendência PÉdofilia NÃO, MÃOdofilia SIM Com graça ou sem? O que é bom ou ruim? O humor será livre pode crer Até uma babá espancar o seu bebê O limite de uma piada pode ser, vamo lá O de um dente no lugar Politicamente correto? Indecência? Julgar é mera questão de conveniência Cadê o limite do humor? Quem é que pode responder? Cadê o limite do humor? Quem é que pode responder? Engraçado pra quem? Tamo aí querendo entender Engraçado pra quem? Tamo aí querendo entender Toda censura é limite, mas nem todo limite é censura Quem quiser que acredite na bondade natural da criatura “É proibido proibir”, mas pêra aí De qual contexto você ta a se referir? Humor livre, sem barreira sem ataque Uma bomba sorriu pra Hiroshima e Nagasaki Com quantos centarro se perde a paciência? Com quantos centarro se conquista coerência? Comediante ou humorista? -Tem horas que cai bem um terrorista Fez o povo morrer de rir e na saída Morreu com uma bala perdida Alguém ficou com coração ferido? E a liberdade, de expressão do bandido? Ta com pena? Me empreste pra fazer cócegas em Jurema Pena de galinha Não esquece de mandar lembranças a vovozinha Vixi ela ta no céu, deixa prá lá No dos outros é refresco, vamo refrescar Cadê o limite do humor? Quem é que pode responder? Cadê o limite do humor? Quem é que pode responder? Engraçado pra quem? Tamo aí querendo entender Engraçado pra quem? Tamo aí querendo entender Isso foi só uma brincadeira Como a de quem fez do Índio Galdino uma chaleira Palavras, ferem mais do que pistolas Como é que se pratica o bullying nas escolas? Quem é mesmo que gosta do seu show meu rapaz? “Lavo minhas mãos... Jesus ou Barrabás”? -“Barrabá”! Mais tarde tem show de stand up minha gente Melhor nem botar acesso pra deficiente Nem pra gay, nem pra mulher... E chamar mulher de vadia, cachorra, piriguete, é ou não desrespeitoso? é ou não politicamente correto? Que nada rapaz, se a piada for engraçada ta tudo certo né não Maria Paula?!
2.
Sala de Justiça Simples Rap'ortagem Autor: Jorge Hilton Liguei a TV pra assistir o jornal Reportagem sensacional Super Amigos vieram conhecer o Brasil Mas roubaram seus super poderes e partiram a mil Quem assumiu ganhou supremacia Não é mutante, mas ta cheio de anomalia Super gêmeos ativar! O bacanal começou pra não mais parar Tem pizza, wisk azul Black label, red bul Cialis, pó mimoso Casa da Mãe Joana o fogo ta gostoso O troca, troca nessa festa é fenomenal Suingue, orgia, foro especial Prerrogativa, alegria, isenções Arrogância, privilégio, parque de diversões Super homem togado agita Enchendo a cara de criptonita Acima do bem e do mal Na tribuna cada qual monta seu arsenal Enquanto isso na sala de justiça, a (Ouh, Iéh) – (4x) Poderosa suruba Tipo Titânic nem Deus afunda Ninguém trisca, liga imbatível Na lista, Homem Invisível Lanterna Verde pra farejar dólar O Chefe Apache faz chover na cartola Quem ameaça o Samurai degola Batman e Robin (hu!) pra bater uma bola Eles não são Romário Não nos dão alegria, mas ganham super salários Inversão Não são professores mas ensinam lição De ser super nunca ir em cana Estilo Aquaman nadando em grana Blindado contra prisão Roubam muito e tem super proteção Contra devolução Constrangimento, exoneração Desconhece demissão sim Sinhô (ô) Demissão só se aplica a trabalhador Enquanto isso na sala de justiça, a (Ouh, Iéh) – (4x) Descobriram que impunidade gera imunidade Os super caras de pau estão a vontade Super poderosos com cheiro de vômito Nunca assopram bafômetro Podem de carro te atropelar Vão fugir e ainda vão ganhar The Flash poder, de se aposentar Receber sem trabalhar Difícil mas pode acreditar Receber sem trabalhar Eu vou tabicar, eu vou tabicar, eu vou tabicar, eu vou tabicar Pra essa gente, tabica, tabica (4x) Tio Joaquim falou, sempre haverá exceção Herói com a coluna “pôde”, nem todos são Mulher Maravilha nem todas são Luislinda nem todas são O bombeiro é o povo, possas crer Quem será que vai nos defender? Quem será a retada ou retado? Dilma, Jean Willis ou Chapolin Colorado? Enquanto isso na sala de justiça, a (Ouh, Iéh) – (4x)
3.
Bocada 04:14
Bocada Simples Rap'ortagem Autor: Jorge Hilton Capital baiana... Maior concentração de bocadas da America Latina. O comércio indiscriminado se expande e é sustento de centenas de famílias. Nas ruas, esquinas, nas praias... ao ar livre Que adianta proibir de vender? Por acaso, existe vicio sem prazer? Quando a crise de abstinência traz embaraço Então caio de boca e me refaço Dependência bacana Patrimônio da culinária afro-baiana Bola de fogo, Akara, sabe como é Popularmente conhecido como acarajé Comer de mão, no bocão, acalma Se faz bem pro coração não sei, mas pra alma Tem que saber comer pra repetir Ta pra existir maior dilícia que isso aqui Só na bocada, só na bocada Coisa gostosa só se come na bocada Só na bocada, só na bocada Coisa gostosa só se come na bocada Prazer com dendê, que loucura Só na bocada, com ou sem dentadura Abará também traz um sorriso Sentimento de culpa, amenizo (como?) Integral, (como?) salada sem vertigem Linhaça, azeite de oliva extra virgem Mas o desejo de cair de boca No quitute, deixa minha mente louca Com caruru, xinxim, o povo inventa é arte Tem até de soja - pra se vender em marte Não há mal, prefiro o tradicional Quando é do bom, mesmo puro é fenomenal A baiana não aceita cheque Um bom acarajé, melhor que 10 Big Mac Pela boca te conquista, deixa viciada O segredo da paixão ta na bocada. Só na bocada, só na bocada Coisa gostosa só se come na bocada Só na bocada, só na bocada Coisa gostosa só se come na bocada Bambaataa veio a Bahia quase chorou Quis provar, mas o colesterol não deixou - Se comer morre, se não comer do mesmo jeito Aproveita minha tia é seu direito Com vatapá, camarão e - tempero famoso - Salada com tomate maduro fica mais gostoso Na Liberdade tem de 1 kilo é sensação A galera faz aposta, que tentação Meta o bocão, preocupação que nada É fritura, mas quando a mente ta saturada Capricha baiana, com bastante pimenta Eta zorra! quem vê não se aguenta Quem não precisa de uma dose de ilusão? Sempre tem argumento pra se render a compulsão É feito com feijão, tem ferro! - que virtude Bocada, com sabor e saúde Só na bocada, só na bocada Coisa gostosa só se come na bocada Só na bocada, só na bocada Coisa gostosa só se come na bocada
4.
Vinho de 20 04:03
Vinho de 20 Simples Rap'ortagem Autor: Jorge Hilton Fazendo musica estilo Ricardo Boechat Roberto Cabrini, Caco Barcellos, Goulart “Vem comigo” Século XX já passou e eu cheguei agora Situando quem ta por fora Com um chip do futuro na memória Cheguei pra balançar e quem sabe fazer história Abençoado por não ter padrinho mas por ser persistente Por ter asas grandes, não gostar de corrente Como Villa Lobos, ousadia na mente Landell de Moura, Abdias nas idéias contundentes Consegui me libertar da mochila Me permitir pós graduação e tequila Ouvir de quem tem o brilho na pupila “Vocês tem esse tempo todo! Putisgrila!” Engenhoso como Chico, Leonardo da Vinci Causando a lá Tarcila do Amaral e Leminski Sou simples, mas não dispenso requinte Ta na hora de abrir esse vinho de 20 Século XX já passou e eu cheguei agora Situando quem ta por fora Com um chip do futuro na memória Cheguei pra balançar e quem sabe fazer história Tentando suingar como Marku Ribas Tentando educar como Brecht, Paulo Freire Rimar como rimaria Chaplin Desconsertar como Saramago, Almodóvar Black como o pai do rock e o rei do baião Póstumo, como Itamar Assumpção Posso ser tradição, Ticoãs, Caetano Tipo um Rolling Stones do rap baiano Multi, Mautner, Mestre Didi Um Cheikh, estilo Anta Diop, Rita Lee Que nem Bambaataa, escutando até de japonês: “Não curtia rap até conhecer vocês” Século XX já passou e eu cheguei agora Situando quem ta por fora Com um chip do futuro na memória Cheguei pra balançar e quem sabe fazer história Duplo sentido pra quem tem o sexto desenvolvido Como Nietzsche, Azulão, um tanto desconhecido As vezes cego como as três irmãs da Paraíba Sampleio Regina Casé pra ficar, de bem com a vida Aprendiz de Elis, aprendendo a jogar Com Terezinha e Lindalva to a embolar Sua cuca, como Freud, Joel Zito, Michael Moore Glauber Rochiando de norte a sul Como Tom Zé, Ney Matogrosso, experimenta Vinho de 20 hoje, amanhã vinho de... Vestindo Gil e Raul como se veste um jens Regendo o próprio destino como João Carlos Martins Século XX já passou e eu cheguei agora Situando quem ta por fora Com um chip do futuro na memória Cheguei pra balançar e quem sabe fazer história Sonhos não envelhecem, fatos falam por si Estranhou a Simples Rap’ortagem ainda por aqui? Pode crer, se manter a tanto tempo no jogo Ta no sangue de quem herda a resistência de seu povo Pensou que era novo, não deixa de ser Nunca ouviu? quem se renova tende a permanecer Sentiu firmeza? é porque é verdadeiro Um guerreiro nunca se apega ao que é passageiro
5.
Agenor Simples Rap'ortagem Autor: Preto Du Diz que vai me esperar mesmo que não espere Fala que sou sua vida, seu mundo, exagere Esse é o oxigênio do meu bom humor Viva o memento seja ele como for Se o futuro nem existe ainda E sinceramente ele me desanima Porque eu posso ter tudo, mas posso não ter nada Preciso de um passatempo nessa estrada Alguém que me elogie ou que conte uma piada Uma cerveja, uma coxinha ou empada A depender da fome é o melhor banquete Eu to com fome de vida, me atira nela sem colete Tenta fazer eu me sentir o primeiro Diz que me quer por inteiro (2x) Eu quero morrer de amor Gritar mais alto que qualquer torcedor Meu coração acelera em qualquer alô Porque eu sou exagerado como o Agenor Sou bom ator, finjo bem Mas meu olho não disfarça quando gosto de alguém O meu bom dia é um depoimento Minha vida se resume ao momento Esperar me causa angustia, angustia causa inspiração A vida é uma espera em construção Cada azulejo é um palco, cada palco uma situação Eu sou refém da minha própria atuação Eu reparei no seu rosto e em cada bordado Enquanto você dorme, eu sonho acordado Faço do ônibus a minha limusine E do futuro, cada metro que se aproxime Então me abraça, abraça forte Chame minha atenção mais que um holofote (2x) Eu quero morrer de amor Gritar mais alto que qualquer torcedor Meu coração acelera em qualquer alô Porque eu sou exagerado como o Agenor
6.
Dente podre 05:00
Dente Podre Simples Rap'ortagem Autor: Jorge Hilton É isso Doutor, alguém me falou que o senhor é o melhor Minha esperança vai de mal a pior e ninguém resolve essa dor Que eu sinto sempre que vou almoçar, agonia no meu olhar Há quem consiga se acostumar, conviver com esse estado de horror Eu só peço ao senhor que me tire esse mal, Oi Doutor me tire esse mal, faz tempo que eu não almoço legal Sinto a moqueca de bacalhau, eu só quero poder de assistir minha paz Direito de almoçar em paz, esse dente me enche de mais, Me diz por favor se o senhor é capaz - Capaz de mostrar solução do problema que eu tive que recorrer: ao Simples Rap Tira, se liga, olha o Bocão dente podre na Mira Tira, se liga, olha o Bocão dente podre na Mira Tira, se liga, olha o Bocão dente podre na Mira Tira, se liga, Bocão Meu filho abre o bocão, o seu problemão ta na mira, Chovê a situação, humm, eis a questão (os homi pira) Tava na cara qual era o mal, já vi antes é real Seu problema é de canal meu filho O problema é canal Não vou menti pra você, custa caro resolver Mas deixar como ta não dá Vamos ver o que podemos fazer Eu tenho um plano decente: Que tal um atentado nesse dente? Sem Anestesia, a cirurgia será surpreendente Vem cá assistente, traga luva e principalmente a broca No pé do ouvido, com fio dental esse dente a gente enforca - Enforca e resolve logo de uma vez, minha paz de volta quero ter: com o Simples Rap Tira, se liga, olha o Bocão dente podre na Mira Tira, se liga, olha o Bocão dente podre na Mira Tira, se liga, olha o Bocão dente podre na Mira Tira, se liga, Bocão
7.
Privilégio de Macho Simples Rap'ortagem Autor: Jorge Hilton Quando eu tiver que reencarnar novamente, não venho mulher Eu venho homem, não tenho peito, sabe como é Minha coragem é pra assumir que somos muito mais fracos Muito mais frescos, não depilamos o sovaco Se o cabelo tá branco, eu sou charmoso ela é idosa Se tenho barriga, é charme, ela é gorda, longe de gostosa Livre para curtir a brisa (eu sou) Andar a vontade, no calor, sem camisa (eu vou) Ela não pode nem mesmo vestir o que quer "Quer ser abusada", quem nunca ouviu isso de um mané? A Amélia, de saia curta se atrapalha Com a identidade feminina resumida à genitália Quem de nós suportaria? Já pensou ser agredida e ainda ouvir deboche na delegacia? Encaro o MMA, pego no fuzil Vou pra guerra, mas reencarnar mulher é barril Quero manter, meu privilégio de fraco Mas macho, mas macho Quero manter, meu privilégio de fraco Mas macho, porém macho Quero manter, meu privilégio de fraco Mas macho, macho Quero manter, meu privilégio de fraco Mas macho, porém muitomacho Quando o assunto é concepção, Seu corpo não é seu, é da religião Se não tem grana, arrisca a vida em cada aberração Até a ciência, tá do nosso lado, irmão Descobrem a cura da AIDS, câncer, imagina Mas não criam uma pílula masculina Até com os nove meses, com peso, ainda samba Vá ser forte assim na casa do caramba!!! TPM, dor de parir, perder a virgindade Anorexia em nome da vaidade Chego aos 40 solteiro, ninguém liga Basta ela tá de roupa errada: ih, olha a barriga! Sua fila no banheiro é formigueiro em formação Seu futebol tem arte, mas não arrasta multidão Quem sabe no futuro a gente se eduque Quem sabe noutra vida essa letra caduque Refrão Andar de salto apertado, saber cozinhar Trabalhar fora, ainda ser rainha do lar Estudou duas vezes mais, ganha duas vezes menos Se ela é alta, qual macho pisa nesse terreno? Vá entender, é mais prudente no volante Mas a fama que leva é preocupante Longe quero tá desse julgamento cruel Continuar com o meu privilegiado papel Vendo a gramática, privilegiando nós Elas são muito melhores, mas respeito tá em nossa voz De autoridade masculina, a começar por Deus Mas se Deus é homem ou mulher, a vida não respondeu Elas precisam de bolsa, eu apenas de bolso Cadê a banda feminina famosa, seu moço? Se tô na festa, pego dez, eu sou o miserê! Se ela fica com o segundo, a fama vai correr A maioria, com intelecto de invejar Conhece Freud, mas não o caminho de gozar
8.
Reesa e Kipô Simples Rap'ortagem Autor: Jorge Hilton Reessa é uma menina muito danada Uma chinesa fascinada Em manter a tradição da sua nação Prosperar em outro país, melhorar a condição Seus pais fizeram isso no Paraguai Ela veio pro Brasil, ela quer mais Desembarcou na terra do dendê Que ela só gostou pois serviu, pra vender A missão é derrubar A concorrência, se proliferar Mas se deparou Com uma barreira Essa barreira se chama Kipô De família, angolana que ali montou A mais famosa loja da redondeza O destino de ambição prometia surpresa Reessa, Kipô Reessa, Kipô Kipô, Kipô, Kipô Reessa Reessa se articula com os seus, dissemina Variedades, produtos da China Eles chegam como quem não quer nada Compram tudo, logo tem dominada A região, todas as lojas em suas mãos Kipô foi o único, disse não Tornou-se calo nos planos de Reessa Que tinha uma meta, não queria conversa Golpe de mestra Fez Kipô se divorciar Seduzido Pela chinesa Em seu nome a loja da família Kipô Com um chute na bunda se consagrou Um plano, secreto, político se aproxima Os países do mundo colônia da China Reessa, Kipô Reessa, Kipô Kipô, Kipô, Kipô Reessa Começou com uma loja na Baixa dos Sapateiros Em 20 anos nenhuma pertencia a brasileiros Rede de um povo de olho esticado Exigente, discretos, desconfiados Aceitava cartão, mas não cheque Piratearam o CD do SimplesRap Será que eles tem pacto com o capeta? Eles estão dominando o planeta Reessa, Kipô Reessa, Kipô Kipô, Kipô, Kipô Reessa
9.
Hasta la vista Simples Rap'ortagem Autor: Jorge Hilton e Preto Du Sou o exterminador do futuro Enviado pra exterminar e é assim que eu curo Assim que eu limpo toda essa sujeira Hasta La vista baby, vai para lixeira Cheguei na terra peladão, descalço com o pé no chão Fui chamando atenção, seguindo na contra mão E no caminho consegui roupas, locomoção E é claro, o mais importante, arma e munição Botei meu jaquetão, meu óculos e segui em frente E a primeira vítima apareceu de repente Com o carro estacionado, porta mala aberto Mal intencionado, se achando esperto Botou o som no talo, com uma canção que dizia Que mulher era cachorra, e que subia e descia Automaticamente o meu sensor foi acionado Clik clek bum, foi o primeiro exterminado Hasta la vista baby, baby hasta la vista Eu sou o exterminador que vai limpando a pista Hasta la vista baby, baby hasta la vista Eu sou o exterminador que vai limpando a pista Fechei o porta malas e mudei o som Meu Q.I é elevado, eu quero rap do bom Girei a ignição e botei na primeira Segui em frente, chega de ouvir besteira Só que o segundo alvo, veio na próxima curva Era o marido de uma futura viúva Ele batia e ela gritava Ei vacilão, se tu é homem mesmo me encara E a família, já pode alugar uma van Pra levar todos pro enterro que vai ser amanhã Sensor apita, nova missão Atenção Meu nojo criará um circo de horrores Vou detonar empregados que se portam como empregadores Vou legislar em causa particular Olho por olho, dente por dente, vamos começar Eles não querem papo com a educação Multiplicam consumidores, diminuem cidadãos Eles não medem, esforços na dissimulação Aumentam cargos, salários e o ódio da nação Eles estão a usar, terno e gravata Seu mandato condena, eu vou incinerar Se a pressão popular, não se manifestar Sem acordo, é hora o bicho vai pegar Hasta la vista baby, baby hasta la vista Eu sou o exterminador que vai limpando a pista Hasta la vista baby, baby hasta la vista Eu sou o exterminador que vai limpando a pista Sensor aponta seguir para o sul Animais no cio a serem castrados dentro de um buzú Quando cheguei, estavam tirando o sutiã Será que não tiveram mãe ou irmã? -Não importa, diante da dor exposta Não fomos programados pra buscar resposta Executar, limpar, essa é a nossa missão A sentença: sofrer a mesma situação Livros sagrados são várias páginas de cem Eles pregam em nome de quem? Pedir dízimo ou voto, qual melhor esquema? Juízo final: vamos resolver esse problema O pastor não era alemão, mas não importa raça Se maltratar animal, a gente arregaça E a quem ta fazendo merda, despercebido não passa Está aberta (agora) a temporada de caça Hasta la vista baby, baby hasta la vista Eu sou o exterminador que vai limpando a pista Hasta la vista baby, baby hasta la vista Eu sou o exterminador que vai limpando a pista Hasta la vista baby, baby hasta la vista Eu sou o exterminador que vai limpando a pista Hasta la vista baby, baby hasta la vista Cuidado , cê pode ser o próximo da lista
10.
Professor Virtual Simples Rap'ortagem Autor: Jorge Hilton Se eu escrevo errado ele logo corrigi Sempre ao meu lado, quase não me exige Só me exige que eu saiba o que quero Me ajuda num piscar de olhos sem lero, lero Se faço uma pergunta sem noção Ao invés de desaforo, me enche de informação Me dá muita opção que eu fico tonto Tanta liberdade de escolha me causa confronto Aprender e colher imediatamente os frutos Conhecer o planeta em minutos Me ensina a ser autodidata, qual importância? Será o futuro da educação a distância? Mas ele nunca ta longe, muito menos ausente Professor do futuro no presente O que é virtual e presencial? Esse mestre me confunde, é filosofal Ô; ô,ô,ô; ô,ô,ô Google é meu professor Ô; ô,ô,ô; ô,ô,ô (google, google) Se antecipa aos meus pensamentos, que jogada E não me cobra nada: quase nada A sensação é que sabe mais de mim do que eu Cria desejo que minha mente não escolheu Quando a esmola é demais o santo se aproveita Não vive sem propaganda, qual é sua receita? Pra que confie nele como ninguém? Possui até o que minha mulher não tem Minhas senhas, meus inventos E se bobear, a maior parte do meu tempo TV, rádio, satélite, livro, internet ou rua Logo mais ele estará na lua Fala com pessoas com ou sem deficiência É pela inclusão, é contra ineficiência Poliglota, me ensina nova língua a cada ano Logo mais, aprendo a falar em marciano Ô; ô,ô,ô; ô,ô,ô Google é meu professor Ô; ô,ô,ô; ô,ô,ô (google, google) Meu professor sabe tudo onde será que ele se formou? Ele é famoso, rico, é empreendedor Sobre ele ouço tantos rumores Investe em cada coisa, até na bolsa de valores Meu profi é incrível Se reinventa, se supera parece imbatível Parece que nunca vai ficar velho Será que chegará a idade do evangelho? Ensinar através do exemplo é sua rotina Não dorme, deve ser movido a cafeína Ele é brother, democrático Cabeça de calculadora é matemático Estimula meu prazer e talento Posso pesquisar e jogar ao mesmo tempo Ele é riqueza que não se consome Como o Simples Rap’ortagem diferente até no nome Ô; ô,ô,ô; ô,ô,ô Google é meu professor Ô; ô,ô,ô; ô,ô,ô (google, google)
11.
Batom 03:10
Batom Simples Rap'ortagem Autor: Preto Du Ela é trabalho, ela é batom Sabe dizer não e sabe o que é bom Ela é perfume, ela é suor É uma canção que eu não sei de cor Ela é tão forte que eu nem sei se chora É tão decidida por dentro e por fora Ela é tão linda até quando soluça É sempre bem vinda, aonde chega aguça Os olhares e as glândulas salivares Ela é a poesia dos sucessos populares E eu? Sou pirata desvendando os 7 mares Enxergando ela em todos os pares Sou cientista em busca de uma meta Ela é meu grito de liberdade, Eureca Sou cientista em busca de uma meta Ela é meu grito de liberdade, Eureca Ela é trabalho, ela é batom Sabe dizer não e sabe o que é bom Ela é perfume, ela é suor É uma canção que eu não sei de cor Uma canção de acordes complicados Destino, dos meus verbos gaguejados Ela é malícia, mas é caridosa É educada, mas é orgulhosa Ariana ou leonina Ela é o zodíaco, ela é feminina É uma história de feliz para sempre Uma leoa no peito e ventre Ela é daquele tipo de mulher Que quebra o salto e continua em pé Ela é daquele tipo de mulher Que quebra o salto e continua em pé Ela é trabalho, ela é batom Sabe dizer não e sabe o que é bom Ela é perfume, ela é suor É uma canção que eu não sei de cor
12.
Se a vida é curta Simples Rap'ortagem Autor: Preto Du Se a vida é curta, então vamos curtir A hora é agora e o lugar é aqui Se nós podemos então vamos sorrir Se temos cores, porque não colorir? Relaxa a mente do jeito que quiser Numa balada ou num calor de um chalé Relaxa o corpo do jeito que puder Beijo na boca ou uma massagem no pé Vou preparar uma boa refeição Comer deitado no tapete no chão Uma pipoca vendo televisão Uma comédia ou filme de ação Vou escolher a melhor roupa pra usar Passar um perfume e botar meu colar Chamar os amigos e ir a qualquer lugar Que tenha música e alguém pra olhar Se a vida é curta, então vamos curtir A hora é agora e o lugar é aqui Se nós podemos então vamos sorrir Se temos cores, porque não colorir? Quero dormir de baixo do cobertor Ou numa rede pelado no calor Curtir uma praia seja lá onde for Ficar com cheirinho de protetor Se tem problema vou tentar resolver Se não consigo vou tentar esquecer Se é complicado, então eu tento entender Se é impossível, tudo bem, Namastê! Pra terminar não poderia faltar Uma gelada numa mesa de bar Fazer um churrasco e também viajar Voltar pra casa e lar doce lar Se a vida é curta, então vamos curtir A hora é agora e o lugar é aqui Se nós podemos então vamos sorrir Se temos cores, porque não colorir?

about

Vinho de 20 (2015)
Simples Rap'ortagem - www.simplesrap.com
coaxo.com/site/br/vinho-de-20

___________________

Segundo disco da dupla Simples Rap'ortagem (Jorge Hilton e Preto Du), de Salvador, "Vinho de 20" é um trabalho que sintetiza, brinda e comemora os vinte anos de carreira do grupo. Com bases 100% originais, orgânicas e eletrônicas, arranjadas, produzidas e compostas por Gabriel Martini e Pedro Arantes (Coaxo do Sapo), o disco possui referencias de diversos ritmos e estilos musicais.
Do pop ao blues, passando pelo samba e pelo rock, o trabalho resultou numa parceria entre a dupla e a equipe da produtora que deve render ainda outros frutos.
Com participação especial do cantor Saulo Fernandes faixa 5 ("Agenor") e de Guilherme Arantes tocando clavinete na faixa dois )"Sala de justiça"), o disco já obteve ótima repercussão durante sua pré-estreia em Salvador.

credits

released March 3, 2015

FICHA TÉCNICA:
Jorge Hilton e Preto Du - Vocais

Participação Especial:
Saulo Fernandes - Voz - Faixa 05
Guilherme Arantes - Clavinete - Faixa 02

Músicos acompanhantes:
A. C. Babalu - Baixo - Faixas 01, 09 e 11
André Lima - Voz - Faixas 10 e 11 / Coro - Faixa 12
Afro Mooca - Guitarra - Faixa 12 / Voz - Faixa 05
Carlos Antônio Barros de Oliveira - Voz Faixas 06 e 07 / Coro - Faixa 12
Edu Nuñes - Guitarra Baiana - Faixa 03
Guilherme Marques - Guitarra - Faixas 05 e 11
João Trevisani - Guitarra - Faixas 02 e 09
Lucas Diniz - Guitarra - Faixa 06
Mjay - Scratches - Faixas 06, 09 e 11
Plínio Clemente dos Santos Neto - Baixo - Faixa 03
Raphael Martini - Guitarra - Faixa 04 / Cavaco - Faixa 11
Vércia Gonçalvez Conceição - Voz - Faixas 06 e 07 / Coro - Faixa 12

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Produzido, gravado e mixado nos estúdios da Coaxo do Sapo por Gabriel Martini e Pedro Arantes.

Masterização: Luciano Vassão, Estúdio Master Final;

lançamento: Selo Coaxo do Sapo

© 2015 Coaxo do Sapo (coaxo.com/site/br/)

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Coaxo do Sapo BA, Brazil

Encravada no meio da restinga do litoral norte da Bahia, a Produtora Coaxo do Sapo tem como proposta a geração de conteúdo fonográfico e visual, com foco na imersão total nos trabalhos a serem desenvolvidos. Nosso objetivo como produtora fonográfica é ser um ponto de encontro, um local de produção, possibilitando projetos sem interferências externas, num clima de sossego e paz. ... more

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